segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Crescimento Demográfico do Bairro Teotônio Vilela - Ilhéus Bahia



História e Desenvolvimento do bairro Teotônio Vilela
                                                                                     
                               
                                                                                      Por: Adson Alves Costa

No auge dos seus 26 anos de idade, antes conhecido como Gomeira, o bairro Teotônio Vilela localizado na zona oeste da cidade de ilhéus sofreu ao longo do tempo grandes transformações, tanto na ascensão demográfica quanto na sua infraestrutura. É partindo desse contexto que vamos começar a embarcar nos grandes benefícios e aparatos que a população do Teotônio Vilela conseguiu através de muita luta e determinação ao logo de sua história.
Sabendo que o bairro Teotônio Vilela é um dos maiores do município, sua proporção demográfica acompanha o grau de sua extensão territorial. Desta maneira, é possível perceber que ocorreram várias mudanças ao longo desses 26 anos, assim, começaremos a entender um pouco mais da história deste bairro e, consequentemente, analisar o grau de desenvolvimento social que o mesmo vem passando ao longo do tempo.

Da Gomeira ao Teotônio Vilela
Em 1985, começa uma das maiores histórias envolvendo a criação de um bairro na cidade de Ilhéus. Ainda conhecido como Gomeira, o bairro tinha cerca de 20 moradores e este nome deriva das gomas que eram feitas por estes moradores que por sua vez levavam e vendiam na parte central da cidade. O salto populacional foi fruto da falta de planejamento urbano, que fez com que muitas pessoas buscassem áreas desocupadas e o bairro da Gomeira era o principal alvo de moradia para muitos trabalhadores rurais que haviam perdido tudo com a quebra da monocultura do cacau. Em 1986, o bairro já tinha aproximadamente toda a sua área explorada e cerca de 3.000 mil habitantes, por isso, precisou ser oficializado e passou a se chamar Teotônio Vilela, em homenagem ao senador alagoano.
A década de 1990 foi à época em que o bairro cresceu muito mais e sua população passou de 3 mil habitantes para 15 mil habitantes. Com um crescimento acelerado. Logo os problemas começaram a surgir, pois o bairro apesar de ter sido dividido por lotes e quadras, carecia de saneamento básico (esgoto, água encanada e energia elétrica) e de escolas. Em 1991 a primeira escola do bairro foi criada, Escola Municipal Temístocles Andrade – EMTA, e um pouco antes a chegada da energia elétrica, o que proporcionou para a população do bairro condições mais dignas de sobrevivência.
Em 1999, o bairro ganhou também a sua primeira escola estadual Colégio Estadual Professor Fábio Araripe Goulart – CEPFAG, que possibilitou que os moradores cursassem o ensino médio dentro do próprio bairro. A escola é considerada um modelo de instituição de ensino, pois disponibiliza para os alunos uma quadra poliesportiva, um laboratório de informática e uma área de lazer – cultural para os alunos fazerem apresentações teatrais ou musicais.
                                                                                                        A expressão "sociedade urbana" responde a uma necessidade teórica. Não se trata simplesmente de urna apresentação literária ou pedagógica, nem de uma formalização do saber adquirido, mas de uma elaboração, de uma pesquisa, e mesmo de uma formação de conceitos. (LEFÈBVRE Henri. A revolução urbana. Belo Horizonte, 1999, p. 121).
Com uma razoável estrutura, o Vilela continuou a se desenvolver, principalmente na área comercial. O bairro, em 2001 já tinha cerca de 30 mil habitantes e este contingente populacional despertou o interesse de empresários das mais variadas áreas como: alimentícia, lojista, mecânica, farmacêutica e bancária. Assim, a periferia passou a ter uma “independência” em relação às áreas centrais da cidade e consequentemente atraiu mais uma parte da população da cidade.
Mas, o bairro ainda apresentava algumas carências, principalmente de pavimentação, Só em 2003, o Vilela ganhou pavimentação e facilitou ainda mais a locomoção dos ônibus e carros que trafegam diariamente pelo bairro. Já em 2006, o bairro ganhou postos de saúde por quadra, o que facilitou ainda mais a população com relação ao serviço de saúde, pois estes postos foram colocados estrategicamente em pontos que moradores das redondezas pudessem frequentar estes, sem precisar percorrer grandes distâncias. Ainda assim o bairro também ganhou um posto de atendimento 24 horas, para atender casos de urgência.
No censo demográfico de 2010, o bairro apresentou 40 mil habitantes, mais que o dobro da década de 1990. Com tantas pessoas, o bairro passou a apresentar problemas de violência e de infraestrutura. Os órgãos públicos adotaram medidas paliativas para solucionar cada um dos problemas, para combater a violência as autoridades instalaram uma companhia militar e rondas diárias de policiais com viaturas por todas as ruas do bairro, para os problemas de infraestrutura a prefeitura agiu com ações e mutirões de limpeza e educação ambiental junto aos moradores. Vejam logo abaixo o gráfico mostrando o crescimento populacional do Teotônio Vilela.
Figura 1: Gráfico que representa o aumento demográfico do bairro Teotônio Vilela na cidade de Ilhéus – BA desde a sua fundação, até o ultimo censo demográfico em 2010.

Apesar das tentativas de preservação ambiental feita pelos órgãos públicos, à grande área de manguezal ao redor do Teotônio Vilela, não foi suficiente para frear a processo de ocupação nestas áreas. Muitos dos moradores alegam que não tem outro lugar para morarem, enquanto outros dizem não ter conhecimento de alguma medida, principalmente da prefeitura para ajudá - los com a preservação dos manguezais.
De certo modo, é importante ressaltar que o problema da ocupação das áreas de manguezais é fruto da falta de espaço nas áreas centrais do bairro. Em verdade, o que urbanismo acaba promovendo e legitimando é uma redução da vida urbana ao mínimo, pesando sobre ela.” (Lefebvre1999). A necessidade que o indivíduo tem de conseguir um local para morar, faz com que ele passe por cima de muitos aspectos e consequentemente isso não afeta só um berçário natural, que além de poluir, coloca várias espécies de animais que dependem deste habitat em ameaça de extinção, ou até mesmo extinção impedindo a proliferação das espécies de crustáceos como caranguejos e aratus que são os mais prejudicados pela ocupação ilegal e consequentemente irregular destas áreas. 
Com o apanhado histórico do bairro Teotônio Vilela, foi observado todo o seu desenvolvimento ao longo de sua existência, hoje, fenômenos geográficos ocorrem discretamente dentro desta periferia como a supervalorização dos terrenos e residências e a verticalização do espaço, ambos fruto de um lento e intenso processo de urbanização que é natural em todos os lugares do mundo, principalmente em países subdesenvolvidos, como é o caso do Brasil.
  

Referências

LEFEBVRE, H. A revolução urbana. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.
VILLAÇA, F. Efeitos do espaço sobre o social na metrópole brasileira. In: SOUZA, M. A. A.; LINS, S. C.; SANTOS, M. P. C.; SANTOS, M. C. Metrópole e globalização: conhecendo a cidade de São Paulo. São Paulo: Ed. Cedesp, 1999, p. 221-236.       
IPEA/IBGE/NESUR-UNICAMP. Características e tendências da rede urbana no Brasil. Campinas: Instituto de Economia, Unicamp, 2000.   

sábado, 13 de agosto de 2011

Placas tectônicas


Efeito Estufa


Todos conhecemos a importância do clima, pois ele influi no funcionamento do organismo humano, na atividade agrícola, na navegação, nas atividades comerciais e na distribuição da vida animal e vegetal da Terra. O seu estudo está ajudando a humanidade a recuperar muitas áreas que até hoje tiveram pouco aproveitamento, com a ajuda das estações meteorológicas, utilizando aparelhos específicos como termômetros, barômetros, pluviômetros e anemômetros.



Sabemos que a interação entre os 20 km de atmosfera mais próximos da Terra e a camada superficial do planeta dá origem ao clima. Durante o dia, parte da energia solar é captada pela superfície terrestre e absorvida, outra parte é irradiada constantemente para a atmosfera (radiações infravermelhas) provocando um aquecimento. O Efeito Estufa, os gases atmosféricos, especialmente o gás carbônico, funcionam como uma capa protetora que impede a dispersão total desse calor para o espaço exterior, evitando o resfriamento da Terra durante a noite. A emissão de gases tóxicos é o maior fator de poluição atmosférica influenciando direto nas mudanças climáticas.

Esses gases se encontram na combustão do petróleo e seus derivados e nas grandes cidades encontramos cerca de, 40% da poluição devido a queima de gasolina e óleo diesel principalmente nos veículos automotíveis sendo responsáveis pela emissão de monóxido e dióxido de carbono, óxido de nitrogênio, dióxido de enxofre, derivados de hidrocarbonetos e chumbo e outros.

As indústrias também contribuem emitindo enxofre, chumbo e outros metais pesados, além de resíduos sólidos que ficam em suspensão na atmosfera, a oxigenação vai ficando precária trazendo distúrbios genéricos em toda a população mundial, pois altera a química da natureza provocando doenças graves como abalo do sistema nervoso, alergias, câncer, distúrbios respiratórios e muito mais. A situação tende a piorar no inverno, quando ocorre o fenômeno conhecido como inversão térmica: uma camada de ar frio forma uma redoma na alta atmosfera, que vai aprisionando o ar mais quente, impedindo a dispersão dos poluentes. Então, forma-se o Efeito Estufa (aquecimento prematuro da camada atmosférica, destruindo a Camada de Ozônio, além de provocar chuvas ácidas, alterando os nutrientes da Terra, contaminando nossas águas, alterando nossa vegetação, enfim, todo o Planeta).

Concluindo, a poluição atmosférica vem abalando o Sistema Natural da Terra. Sem o oxigênio e a alteração do buraco de ozônio, fica difícil para o homem viver em condições climáticas mais favoráveis. Assim, a Natureza vem protestando em defesa própria. Basta observar as mudanças climáticas que temos atualmente no Mundo. As estações já não são como eram antes. As geadas batem seus recordes, assim como as tempestades, furacões e terremotos de grandes proporções, que vêm abalando a todos.

Aprendendo a explorar melhor o meio ambiente

Os problemas ambientais brasileiros, principalmente a destruição de nossas reservas florestais, há muito tempo são motivos de grande preocupação. Se conhecermos a estrutura e o funcionamento de um ambiente, podemos adotar diversas medidas de proteção ou de recuperação de áreas.


Atualmente, os governos e membros da sociedade civil dos mais variados países vêm se organizando sob forma de entidades e associações, a fim de de definir procedimentos que incentivem a preservação da natureza e divulguem as questões relacionadas com o meio ambiente.

O trabalho desenvolvido por essas organizações exige a colaboração de especialistas de várias áreas, entre as quais as ciências naturais, políticas e sociais. Seus objetivos podem ser variados, tais como realizar pesquisas, promover estudos e aplicação de leis de proteção ambiental, elaborar e aplicar projetos de educação neste setor, ou dirigir-se a um campo mais específico, como por exemplo lutar pela preservação de uma espécie ameaçada de extinção.

Além disso, é fundamental que cada segmento da sociedade, e em particular cada cidadão, tenha conhecimentos dos problemas ambientais e participe das suas soluções. O interesse por essas questões vem crescendo diariamente em todas as partes do mundo. Diversos representantes da sociedade estão compreendendo que é preciso um esforço conjunto para preservar o ambiente na Terra e garantir a melhoria da qualidade de vida das populações.

Os principais problemas


Primeiramente, é importante lembrar que a reciclagem dos materiais no ambiente é um processo demorado. Quando a retirada de um determinado elemento do solo é mais rápida do que sua reposição, há um esgotamento, que se manifesta por meio de uma queda na produtividade. Os agricultores sabem que as plantas precisam de nutrientes variados, que se encontram no solo graças à atividade de certos microorganismos. Se forem feitas culturas sucessivas, esses nutrientes acabam se esgotando e a produção começa a cair. Haverá então duas alternativas: acrescentar artificialmente os nutrientes retirados, ou deixar que a recomposição se faça normalmente, esperando um certo tempo até o solo se recuperar.


Os recursos naturais não-renováveis, uma vez esgotados, não se refazem e, portanto, sua utilização deve ser feita com muito cuidado. Sabendo que um dia eles irão faltar, o homem precisa pensar antecipadamente numa maneira de substituí-los por outros capazes de desempenhar funções semelhantes. Como os recursos renováveis exigem um certo tempo para recomposição, a humanidade não disporá de estoques se o consumo não for controlado e a população humana crescer além de determinado limite. Utilizar racionalmente os recursos naturais significa ampliar a capacidade produtiva do ambiente em favor do homem, sem, no entanto, degradar a natureza.

Ano Bissexto

O que é o ano BISSEXTO?


O ano bissexto é aquele que possui um dia a mais do que os outros anos que posuem  365 dias. No calendário gregoriano, este dia extra é contado a cada 4 anos, sendo incluído sempre no mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias. O ano bissexto acontece  porque o ano-calendário tradicionalmente utilizado  possui uma diferença em relação ao ano solar. Enquanto que no calendário tradicional  o ano dura 365 dias para se completar; no calendário solar, dura 365,25 dias.
Essa diferença de 0,25 corresponde a fração de  um quarto de um dia. Sendo assim, a cada quatro anos temos a diferença de um dia em relação ao calendário convencional e solar. Esse dia é justamente o que caracteriza o ano bissexto.

           
Origem nome

O ano bissexto teve início no Egito em 238 a.C. Em 45 a.C. Entretanto, foi o imperador romano Júlio César quem trouxe a idéia do ano bissexto para o ocidente.
No antigo calendário romano, os dias recebiam nomes com base no ciclo lunar e um mês dividia-se em três seções separadas por três dias fixos: Calendas (lua nova), Nonas (quarto-crescente) e Idos (lua cheia). Os dias eram designados por números ordinais contados em ordem retrógrada em relação ao dia fixo subsequente, algo semelhante ao costume que temos em dizer um horário de 16:45h com sendo “15 para as 5”.
Desta forma o dia 3 de fevereiro, por exemplo, chamava-se “antediem III Nonas Februarii”, ou seja “três dias antes da Nona de Fevereiro” e o dia 24 de fevereiro chamava-se “antediem VI Calendas Martii” ou “antediem sextum Calendas Martii”, ou seja “sexto dia antes da Calendas de Março”.
O imperador romano Julio César ao fazer a introdução de mais um dia no ano, optou pelo o mês de fevereiro, e dentro deste mês escolheu por duplicar o dia 24, chamando-o de “antediem bis-sextum Calendas Martii” (De novo o sexto dia antes das Calendas de Março), surge então o nome “ bissexto”, que passou a designar o ano que tivesse este dia suplementar.
Júlio César escolheu o mês de fevereiro para adicionar um dia porque, além de ser o mês mais curto do ano, com 28 dias, também era  último mês do ano entre os romanos, e que por eles era considerado como um mês egativo. Desta forma a escolha por duplicar o dia 24, ao invés de ser introduzido o novo dia 29 (como atualmente fazemos) se deu por motivos supersticiosos.

                              
Como calcular um ano bissexto

A partir da introdução do calendário Gregoriano foram adotadas as seguintes regras:
1- Todo ano divisível por 4 é bissexto.
2- Todo ano quando divisível por 100 não é ano bissexto.
3- Mas, se o ano for também divisível por 400 é ano bissexto.

Outras formas de contar o tempo

Existem outras formas  de contar o tempo. Os chineses, por exemplo, baseiam seu calendário através dos movimentos da Lua e dividem o tempo em ciclos de 60 anos. Porém, o calendário gregoriano  foi escolhido para ser universal, reconhecido por todos os países.

Anos bissextos entre 1000 e 2020





1004      1008      1012      1016      1020      1024      1028      1032      1036      1040      1044      1048      1052      1056      1060    
1064      1068      1072      1076      1080      1084      1088      1092      1096      1104      1108      1112      1116      1120      1124    
1128      1132      1136      1140      1144      1148      1152      1156      1160      1164      1168      1172      1176      1180      1184    
1188      1192      1196      1200      1204      1208      1212      1216      1220      1224      1228      1232      1236      1240      1244    
1248      1252      1256      1260      1264      1268      1272      1276      1280      1284      1288      1292      1296      1304      1308    
1312      1316      1320      1324      1328      1332      1336      1340      1344      1348      1352      1356      1360      1364      1368    
1372      1376      1380      1384      1388      1392      1396      1404      1408      1412      1416      1420      1424      1428      1432    
1436      1440      1444      1448      1452      1456      1460      1464      1468      1472      1476      1480      1484      1488      1492    
1496      1504      1508      1512      1516      1520      1524      1528      1532      1536      1540      1544      1548      1552      1556    
1560      1564      1568      1572      1576      1580      1584      1588      1592      1596      1600      1604      1608      1612      1616    
1620      1624      1628      1632      1636      1640      1644      1648      1652      1656      1660      1664      1668      1672      1676    
1680      1684      1688      1692      1696      1704      1708      1712      1716      1720      1724      1728      1732      1736      1740    
1744      1748      1752      1756      1760      1764      1768      1772      1776      1780      1784      1788      1792      1796      1804    
1808      1812      1816      1820      1824      1828      1832      1836      1840      1844      1848      1852      1856      1860      1864    
1868      1872      1876      1880      1884      1888      1892      1896      1904      1908      1912      1916      1920      1924      1928    
1932      1936      1940      1944      1948      1952      1956      1960      1964      1968      1972      1976      1980      1984      1988    
1992      1996      2000      2004      2008      2012      2016      2020